Você é um número

e quem diz é a Clarice Lispector

você é um número 😭

Hello, eu sou a Ana Cláudia Martins, apaixonada por literatura e pela vida. Aqui, você vê a união dessas duas paixões, aprendendo como a literatura pode te fazer viver uma vida melhor.

Tudo de forma leve, sem as “chatices” das aulas de literatura.

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Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco exposto ao sol.

(Clarice Lispector)

menos número, mais contato

Já parou para refletir isso?

Os números nos representam em muitas situações.

Seja em uma fila, no documento, na lista de chamada, nas notas…

Clarice Lispector já refletiu sobre isso lá em 1700 e pouco.

se você não sabe, fica uma curiosidade: além de escrever contos e romances, Clarice também escrevia crônicas no jornal da cidade. Ela pegava um acontecimento cotidiano e transformava em literatura.

Ps: depois da leitura da crônica, você corre um grande risco de refletir muito sobre a vida.

A crônica “Você é um Número”, é uma reflexão profunda sobre a despersonalização que sofremos no dia a dia.

Ela explora a ideia de que as pessoas estão se tornando meros números em um sistema que valoriza a eficiência e a produtividade acima da individualidade e da humanidade.

Ela usa sua habilidade única de capturar a essência das emoções humanas para descrever como se sente ser tratado como um número, ao invés de uma pessoa com sentimentos e pensamentos próprios. Ela questiona as implicações dessa despersonalização para a identidade e a existência humanas, levantando questões sobre o que realmente significa ser um indivíduo em um mundo onde os números governam.

Clarice aprendeu enquanto escrevia

Para a gente aprender enquanto lê…

Quando leio essa crônica, fico pensando o quanto Clarice também estava refletindo sobre como os números nos representam na modernidade.

Tudo isso para que a gente aprendesse também quando lesse essa crônica.

Olha só quantos ensinamentos:

  1. Valorização da individualidade: Ressalta a importância de manter e valorizar a própria identidade e características únicas.

  2. Resistência à uniformização : Incentiva a resistência contra a tendência de ser apenas mais um número em um sistema, mantendo a autenticidade pessoal.

  1. Autoconhecimento e Reflexão: Inspira um processo de autoconhecimento e reflexão sobre o próprio lugar e papel na sociedade.

💡Como podemos manter nossa e individualidade em uma sociedade que frequentemente nos reduz a meros números ou estatísticas, e qual o impacto disso em nosso senso de humanidade e conexão com os outros.

Literatura além da estante

Para além da estante, onde mais encontramos literatura?

Esse é um novo quadro que teremos aqui na lifebook, indicação de filmes, músicas e vídeos literários.

Afinal, literatura está na vida, não só na estante.

  1. está série fala muito sobre utilizar um cenário extremo para destacar a perda da identidade e da humanidade em situações de vida ou morte.

  2. se você quer melhorar ainda mais sua relação com a literatura em 2024, este vídeo te ajuda com dicas práticas

  3. agora está música também te ajuda a refletir sobre este tema de desumanização, uma aula com melodia

Uma lição pra levar pra casa

Resumindo esse livro em uma frase, seria

Estou me classificando como um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?

Então, lembre-se, mesmo que a sociedade te defina com números, você não é. Você é um ser humano, com sentimentos, emoções e vida. Seja menos número e mais contato ✨.

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Até a próxima edição!